quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viver no cotidiano

Estou escrevendo um livro. Não tem nome, apenas uma página. Acho que essa será a minha luta, cada um tem a sua, e a minha é escrever. Não sei se vou terminar, nem se vou parar no meio do caminho.
Ontem uma amiga disse que a arte é que escolhe a gente. Estou me sentindo escolhida por ela, a literatura.

Em fevereiro vou para Argentina, quando liguei pra minha mãe choramos. E olha que nem e tão difícil de conseguir uma mobilidade para lá. Mas lembramos da minha trajetória de escola estadual, alguns anos no cursinho para o vestibular, enfim, agora outro país.

As vezes precisamos parar um pouco e olhar pra trás. Muitas vezes pensei que era imutável.
Mas não, nós estamos nos movimentando, fazendo coisas, crescendo e vivendo.

A escritora Adélia Prado foi no Fórum das Letras desse ano e falou mais ou menos isso: o que temos em comum senão o COTIDIANO. E o que haveria de ser... Até citou o cocô do bebê, as batatas no fogo, o amor, a morte. Tudo está no cotidiano e nós também.  Façamos acontecer!

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