A onda bate na cara sem dó de mim. Até o mar parece cruel. Um cansaço.
São Paulo da não mansidão. Perco-me no trem mesmo sabendo o caminho, mesmo
sabendo de mim. Eu vou te engolir, cidade-dinheiro. Na testa, escrevo letras com uma caneta
invisível - CPTM. Fui marcada como os bois do interior de Minas. Eu queria mesmo era encontrar
com a Gal Costa e tomar um bom errado vinho. E dizer: absurda, cidade absurda. Que bad trip.
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