Atravessei a cidade na garupa de uma bicicleta.
Depois de quase dez quadras comecei a sentir dores na bunda e nas pernas.
Era noite quando saímos de casa. Os carros ainda estava circulando. As pessoas caminhavam de maneira acelerada depois de mais um dia de trabalho.
Passamos pela catedral e logo em seguida adentramos a praça Moreno.
As crianças brincavam de esconder, e como de costume, algum adulto seguia seus passos, demonstrando proteção.
Uma criança passando perto de outras crianças. Há quanto tempo não pegava uma carona tão infantil?.
Saímos de uma reunião e conversávamos sobre projetos de vida. Por fim, estávamos refletindo sobre nossas palavras e pensando se havia tanta firmeza em nossas vozes. Eu não quero ficar cambaleando, acreditei e acredito na nossa primeira prosa cotidiana. Creio em nossos sonhos diários.
Meus pés arrastavam no chão. E fui assim até a praça Rocha - com a coluna meio curvada e as mãos agarradas numa pequena parte do banco.
Agradeci a carona. E ainda ficamos no ponto de ônibus conversando.
O ônibus não passou. Peguei um táxi.
uai, depois de andar na garupa de uma bicicleta, você me vai de táxi pra casa??? que isso menina?
ResponderExcluirvocê ainda num é rica não!!
saudade do cê!!
te amo!
Lorena.
Fiquei mais de uma hora no ponto... e era tarde pra ficar na rua! Brasileiros tem que ter cuidado
ResponderExcluirhahaha